
...e , por esse motivo vai aqui a entrevista concedida à imprensa por Maria Theresa F. Rocco, sobre FUVEST . 11/05/2010 - 12h10 - UOL
Fazer duas ou três redações por semana ajuda a ir bem no vestibular, diz diretora da Fuvest
Ana Okada /Em São Paulo
Escrever dois ou três textos por semana é a dica de Maria Thereza Fraga Rocco, diretora da Fuvest, para ir bem nas redações dos vestibulares. "
Não adianta achar que vai redigir bem na hora, você não faz um bom redator de um dia para o outro. Percebo que quem escreve bastante adquire prática, e isso é fundamental para se obter uma boa redação", diz.
A Fuvest divulgou nesta terça-feira (11) as 53 melhores redações do vestibular 2010.
Apesar de o tema "Um mundo por imagens" ter sido considerado difícil por professores e vestibulandos ouvidos pelo UOL Vestibular, a diretora observa que o desempenho geral em redação foi bom e está melhorando ao longo dos anos. "A pessoa tinha que trabalhar mais com ideias, foi um tema que exigiu mais reflexão. No entanto, isso não alterou a qualidade dos textos", pondera Maria Thereza.
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O que tem uma boa redação?
A professora Maria Thereza explica que a boa redação deve ter progressão temática, argumentação sólida e deve responder ao que foi pedido na proposta. Erros de gramática podem tirar pontos de acordo com seu nível de gravidade: "Às vezes você faz um errinho que não interfere em nada; no entanto, se o texto interferir no sentido, aí será considerado", diz.
A diretora explica também que os candidatos podem escrever com letra cursiva ou de forma: "
A letra não tem que ser bonita, mas sim legível, senão não dá nem para corrigir", conta.
Fugir completamente do tema, fazer um texto que não seja uma dissertação ou escrever a lápis podem levar o candidato a zerar na redação.
Como é feita a correção?
Para ser avaliada, a redação da segunda fase da Fuvest é, primeiramente, escaneada. Depois, ela é corrigida por dois corretores -um não toma conhecimento da nota dada pelo outro. Caso haja discrepância de mais de três pontos, o texto é avaliado por um terceiro corretor, que é supervisionado pela diretora da Fuvest.
A correção demora 14 dias e mobiliza cerca de 70 corretores. "É uma parte muito bem feita, com professores, mestres, doutores... a correção está cada vez melhor", diz a professora.
Aqui tem uma dica para quem gosta de escrever...sem Fuvest: só se aprende a escrever, escrevendo! Errando,relendo, corrigindo, enfim...trabalhando.
A palavra -chave é
PERSISTIR.
Beijos.
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