terça-feira, 4 de outubro de 2011

De olho no ENEM : Desarmamento (redação)

ESPECIALISTAS DEFENDEM MAIS RIGOR NO CONTROLE DE PORTE E VENDAS DE ARMAS
 Dois especialistas ouvidos  pelo G1 afirmaram que, para se evitar  tragédias como a ocorrida na escola no bairro Realengo, no Rio, é necessário maior controle do porte e da venda de armas.
“Isso porque, sem arma, as pessoas ficam menos valentes. E a ausência delas evita a ocorrência de ações por impulso e impede ações como a de hoje”, disse o analista criminal Guaracy Mingardi, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e ex-subsecretário nacional de Segurança Pública (2008/2009).
Para Alice Ribeiro, mestre em direitos humanos e administração pública e coordenadora da área de controle de armas do Instituto Sou da Paz, é necessário, além de controlar a venda de armas, tirá-las de circulação.
Segundo ela, é preciso desarmar a população, seja por meio de busca e apreensão de armas ilegais, ou por meio da campanha permanente da entrega voluntária de armas.
Os dois especialistas concordam que se Wellington Menezes de Oliveira, o responsável pela morte de 11 crianças em uma escola em Realengo (RJ), não tivesse acesso a uma arma de fogo, teria ferido menos pessoas.
 G1-11/04/2011

2-
Nova campanha de desarmamento promete indenização ágil e anonimato

O Ministério da Justiça lançou a nova Campanha Nacional de Desarmamento nesta sexta-feira, com a promessa de inutilizar as armas no ato da entrega, acelerar a indenização e assegurar anonimato aos voluntários.
A campanha envolve as instâncias federal, estadual e municipal.
“Nesta campanha, as principais novidades são que o cidadão não precisa dar nenhuma informação a seu respeito, e a arma receberá marretadas na sua frente”, diz Shelley de Botton, coordenadora de comunicação do Viva Rio, uma das ONGs engajadas na campanha.
A legislação brasileira determina que apenas o Exército pode destruir armas, por isso o recurso ao “sistema da marretada” nos postos de recolhimento (polícias, delegacias, igrejas e sedes de ONGs), para inutilizá-las e dissipar dúvidas de que possam ser desviadas.
A indenização não será mais depositada na conta dos voluntários, como da última vez. “Elas receberão um voucher do Banco do Brasil e poderão retirar o dinheiro no terminal de saque de qualquer agência no país”, diz Melina Risso, diretora do Instituto Sou da Paz.
O novo procedimento é uma reação a problemas ocorridos na última campanha. A indenização varia de R$ 100 a R$ 300, de acordo com o modelo da arma, e não se estenderá à entrega de munição, como chegou a ser aventado.
Menos armas, menos crime.
6 de maio, 2011 - Júlia Dias Carneiro
Da BBC Brasil no Rio de Janeiro


3-
DESARMAMENTO:
por Peter Hof em 3 de junho de 2011  - Segurança Pública
  
O senhor Paulo Sérgio Pinheiro é pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP e membro da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e um antiarmas convicto. Só esta última condição é mais do que suficiente para colocá-lo nas páginas do jornal O Globo. Assim, no dia 17/4/2011, na página 21 do referido jornal o doutor Pinheiro deu uma entrevista em que, entre outras coisas, afirma e dá título à matéria: “Tem de reduzir na marra o acesso a armas”. Com esta pérola, o doutor Pinheiro dá uma inequívoca demonstração de sua vocação democrática. Para o doutor Pinheiro, as coisas têm de ser “do nosso jeito”, ou seja, “na marra”.

Este é o tipo de pensamento que hoje vigora entre nossas autoridades. Mais adiante o douto senhor afirma que “A ideia de plebiscito é inadequada e intempestiva. Esta não é uma pergunta que se faça a uma população que vive sob (a) ameaça da insegurança pública e convive com o mito de que se armar ajuda na proteção”. Aqui, o entrevistado faz mais uma declaração de fé antidemocrática. Quer dizer então que na opinião do doutor Pinheiro há temas e momentos para se consultar a população?  A critério de quem a população “merece” ser ouvida? Que democracia é esta? Os Estados Unidos enfrentaram uma guerra sangrenta e nunca deixaram de ter eleições. Cinco anos atrás este país, o Brasil, fez um referendo que custou em torno de 500 milhões de reais para perguntar à população se deveria ser proibido ou não o comércio (legal) de armas. A resposta foi um retumbante NÃO.  O que mais é preciso para convencer gente como o senhor Paulo Sérgio Pinheiro de que a população não abre mão do direito de se autodefender? Com o intuito de não deixar dúvidas quanto ao “espírito democrático” que o norteia, o senhor Pinheiro reafirma mais adiante na entrevista: “Isso, para mim é o beabá: tem de diminuir na marra o acesso às armas no Brasil”.

Para encerrar o assunto, lembro ao leitor que uma das primeiras providências de Hitler foi desarmar “na marra” os cidadãos alemães, em especial os judeus. O resto da história todo o mundo conhece...  

4-

O sargento Márcio Alexandre Alves, da PM do Rio de Janeiro, foi o policial que pôs fim à atividade insana de um desequilibrado que invadiu uma escola em Realengo, subúrbio Rio, no dia 07/04/2011. Vejam abaixo a opinião do sargento Alves sobre desarmamento do cidadão de bem, publicada na revista Gentlemen´s Quarterly (GQ), edição de maio de 2011, página 125:

Repórter: O que você pensa sobre a campanha do desarmamento?

Sargento Alves: Essa campanha vai proibir o comércio, mas não a fabricação e a exportação. Essas armas vão continuar voltando para cá – só que ilegalmente - como as drogas. Teremos mais contrabandistas atuando. Penso que o cidadão de bem tem, sim, o direito de ter uma arma de fogo.

Repórter: Mas se o cidadão tem o direito de ter uma arma significa que ele agiria por conta própria?

Sargento Alves: Ele tem o direito a uma arma para defender o seu lar. O que ele fizer além disso terá de responder perante a lei.

Aí está a opinião de um policial que enfrenta quotidianamente as situações de segurança e criminalidade mais complexas e não de um “doutorzinho” que defende o desarmamento do cidadão de bem sentado em salas refrigeradas, pagas com o dinheiro de fundações estrangeiras.

  5-Campanha do desarmamento - 1

Uma pequena matéria no canto da página 17, em O Globo de 23/05/2011, nos informa que na primeira semana da campanha do desarmamento foram recolhidas 240 armas. A partir daí o assunto foi esquecido pelo jornal dos Marinho. Não é preciso ser um dos inúmeros “especialistas” frequentemente ouvidos por esse jornal para perceber que a campanha está destinada a um fragoroso fracasso. O sapientíssimo Ministro da Justiça declarou ter 10 milhões de reais para o recolhimento de armas, e que se precisar vai pedir mais verba.

 6- Campanha do desarmamento – 2

No lançamento da Campanha do Desarmamento em São Paulo, o Ministro da Justiça declarou que: a iniciativa (entrega das armas) será mais atraente para os cidadãos porque, além de garantir o anonimato de quem entregar sua arma, o pagamento pelos itens recebidos será feito mais rapidamente e sem burocracia. Infelizmente o mundo real é muito diferente de como pensam e agem os  funcionários governamentais.                                        
7- Logo, antes de se pensar na criação de campanhas de desarmamento para retirar de circulação armas de fogo e munição, seria interessante a reflexão acerca das consequências dessa medida, sob pena do indivíduo honesto entregar sua arma de fogo para receber de R$ 100,00 a R$ 300,00 e o marginal ou o criminoso habitual continuar na posse de seus armamentos, impunemente, pois o último estará amparado pela Lei que criou a campanha do desarmamento, em razão da atipicidade da conduta - ABOLITIO CRIMINIS TEMPORÁRIA

Adugar Quirino do Nascimento Souza Júnior, Juiz de Direito no Estado de São Paulo.

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PROPOSTA:
Campanha do Desarmamento – Solução ou Impunidade?

Disserte sobre o tema proposto em norma culta. Dê título ao texto.

3 comentários:

  1. É óbvio que só vão entregar as pessoas de bem, pois elas têm consciência de que isso é o melhor a fazer. Quanto aos marginais que não fariam isso por conta própria, o jeito é tirar na ''marra'' mesmo. Problema resolvido. Sou a favor do desarmamento porque já pensou se todos andassem armados, seja para sua defesa ou não, o número de mortes teria um disparo altíssimo!!! Essa a minha concepção.

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  2. com tudo sou a favor, me imagino pavio curto do jeito que eu sou armado, o cara pode ser o mas bosta que for de uma arma a ele e tire ele do sério ele mata ate o irmão depois vai ver a merda q fez..

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