SÍNTESE :
Artigo de Opinião
Quem escreve: Um articulista que é autoridade em um assunto e é convidado por um jornal para dar sua opinião sobre algo polêmico que foi noticiado pelo jornal.
Para quem escreve: Para leitores interessados em saber sua opinião sobre a questão que causou polêmica.
Por que escreve: Para convencer seus leitores de que sua posição é a mais correta, argumentando sobre ela. ( persuasão /ironia)
Onde circula o texto, habitualmente: Em jornais impressos ou virtuais e em revistas.
O que não pode faltar: A questão polêmica, as vozes que debatem a questão, a posição que o autor toma diante da polêmica, os argumentos que utiliza, a conclusão que fecha seu artigo e autoria.
Quem escreve: Um articulista que é autoridade em um assunto e é convidado por um jornal para dar sua opinião sobre algo polêmico que foi noticiado pelo jornal.
Para quem escreve: Para leitores interessados em saber sua opinião sobre a questão que causou polêmica.
Por que escreve: Para convencer seus leitores de que sua posição é a mais correta, argumentando sobre ela. ( persuasão /ironia)
Onde circula o texto, habitualmente: Em jornais impressos ou virtuais e em revistas.
O que não pode faltar: A questão polêmica, as vozes que debatem a questão, a posição que o autor toma diante da polêmica, os argumentos que utiliza, a conclusão que fecha seu artigo e autoria.
O
artigo de opinião é marcado por essa situação de produção, revelada, entre
outras coisas, por marcas linguísticas que anunciam a posição dos articulistas
(por exemplo, “penso que”, “do nosso ponto de vista”), introduzem os argumentos
(“porque”, “pois”), trazem para o texto diferentes vozes (“alguns dizem que”,
“as pesquisas apontam”, “os economistas argumentam que”), introduzem a
conclusão (“portanto”, “logo”).
Editorial
O editorial tem a difícil tarefa de tomar uma posição diante dos fatos
do cotidiano, num espaço cheio de contradições, e ainda conciliar os interesses
de diferentes leitores.
O
editorial é um texto da responsabilidade da direção do jornal, que deverá
acompanhar cada número da publicação, e que se debruça sobre os acontecimentos
mais marcantes da atualidade ou dessa edição do periódico, comentando,
analisando, exortando – em suma, fazendo opinião; não uma opinião qualquer, mas a opinião do jornal.
O
editorial tem por objetivo informar, não se obriga a ser neutro, nem
indiferente. A objetividade e
imparcialidade não são características do editorial, uma vez que o redator se
dispõe a relatar fatos sob sua subjetividade, evidenciando a posição do canal
de comunicação , uma vez que o editorial
não é assinado.
Podemos
dizer que o editorial é um texto: dissertativo, pois desenvolve argumentos
baseados em uma ideia central; crítico, já que expõe um ponto de vista;
informativo, porque relata um acontecimento.
Quem escreve o editorial é
um editor – que produz o texto adequado aos valores que o
jornal defende, sem assiná-lo pelo fato do editorial se tratar de uma opinião
do jornal e não a sua.
A resenha
A resenha é um gênero
textual em que se propõe a construção de relações entre as propriedades
de um objeto analisado, descrevendo-o e enumerando aspectos considerados
relevantes sobre ele. No jornalismo, é utilizado como forma de prestação de serviço. É texto de
origem opinativa e, portanto, reúne comentários de origem pessoal e
julgamentos do resenhador sobre o valor do que é analisado.O objeto resenhado pode ser de qualquer natureza: um romance, um filme, um álbum, uma peça de teatro ou mesmo um jogo de futebol. Uma resenha pode ser "descritiva" e/ou "crítica".
1.Identifique
a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que
você vai resenhar;
2.Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
3.Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
4.Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize 3 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
5.Analise de forma crítica: Aqui entra sua opinião. Argumente, baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações e sendo crítico.
6.Recomende a obra: Fale sobre a utilidade da obra para um determinado público-alvo.. Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
7.Identifique o autor: Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
8.Assine e identifique-se: No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”
( OBS IMPORTANTE : o nome- item 8 - deverá ser fictício, visto que você não poderá identificar seu texto sob pena de ter a prova anulada)
2.Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado;
3.Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
4.Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize 3 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
5.Analise de forma crítica: Aqui entra sua opinião. Argumente, baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações e sendo crítico.
6.Recomende a obra: Fale sobre a utilidade da obra para um determinado público-alvo.. Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
7.Identifique o autor: Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
8.Assine e identifique-se: No último parágrafo você escreve seu nome e fala algo como “Acadêmico do Curso de Letras da Universidade de Caxias do Sul (UCS)”
( OBS IMPORTANTE : o nome- item 8 - deverá ser fictício, visto que você não poderá identificar seu texto sob pena de ter a prova anulada)
Crônica
No jornalismo brasileiro, a crônica surge como folhetim – espaço,
escrito por poetas ou ficcionistas, reservado para registrar o que acontece no
dia-a-dia.
A crônica moderna é enunciadora fiel do cotidiano – agindo em torno da
atualidade – e cumpridora do papel de criticar o lado social da humanidade.
Há semelhanças
entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o
cronista se alimenta dos acontecimentos diários, que constituem a base da
crônica.
Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém.
Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém.
Pela sua participação direta na sociedade,funciona como matéria
interligada ao jornalismo informativo.
A
crônica, na maioria dos casos, é um texto
curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está
"dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crônica apresente uma
visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista.
Elementos que
funcionam: humor, intimidade, lirismo, surpresa, estilo,
elegância, solidariedade.
Entrevista
Antes de iniciar qualquer entrevista, é necessário
seleccionar :- O tema - Os objetivos da entrevista- A pessoa a entrevistar
GUIÃO DE ENTREVISTA
Para facilitar a condução da entrevista, deve construir-se um guião que respeite alguns procedimentos:
- Elaborar perguntas de acordo com o tema, os objetivos da entrevista, as expectativas do entrevistador e de possíveis leitores, ouvintes ou espectadores.
- Construir perguntas variadas (mais abertas – O que pensa de…? – ou mais fechadas - Gosta de…?, evitando influenciar respostas e procurando alternativas para eventuais fugas ao tema)
- Adequar as perguntas ao entrevistado ( personalidade, nível etário, nível socio-cultural…) e à situação ( momento lugar ).
- Selecionar um vocabulário claro, acessível e preciso.
- Estabelecer o número de perguntas e proceder à sua ordenação.
TEXTO DA ENTREVISTA
Ao passar o texto a limpo, é importante ter em conta :
- A pontuação.- A ortografia.-A apresentação gráfica.
Resumo
O
resumo é a apresentação concisa e frequente seletiva do texto, pondo em
destaque os elementos de maior interesse e importância. Consiste no trabalho de
condensação de um texto capaz de reduzi-lo a seus elementos de maior
importância. Tem a finalidade de difundir o mais amplamente as informações e
permitir, a quem o lê, decidir sobre a conveniência de consultar o texto
completo. Sua extensão não deve ir além de duzentas palavras.
a) Características de um resumo.
1. Formado de parágrafos de sentido completo. Após a
criação do resumo, dispensa-se a leitura original para compreensão do conteúdo.2. O resumo não indica tópicos apenas, mas condensa sua apresentação de tal modo que possa dar uma visão global do texto. Comporta análise e apreciação a partir de uma compreensão do texto.
3. Mantém a fidelidade às idéias do texto, ou seja, o resumo deve conter somente as idéias importantes do autor.
4. Ajuda na captação, análise, relacionamento, fixação, e integração do que se estuda.
Normas para um bom resumo.
1. Separar os dados essenciais secundários.
2. Selecionar as ideias principais.
3. Considerar o que deve ser anotado de acordo com o uso que se vai fazer.
4. Relacionar os elementos destacados e condensá-los.
5. Não resumir antes de ler, de esclarecer todo o conteúdo, de sublinhar e fazer anotações na margem do texto.
6. Desenvolver o assunto com as próprias palavras, de maneira dissertativa, usando frases curtas.
7. Usar parágrafos para separar os elementos importantes e diferentes.
8. Em cada parágrafo, deverá haver um só elemento importante
Carta
Esse
é um tipo de texto que se caracteriza por envolver um remetente e um destinatário.
É normalmente escrita em primeira pessoa,
e sempre visa um tipo de leitor.
É
necessário que se utilize uma linguagem adequada ao tipo de destinatário e que
durante a carta não se perca a visão daquele para quem o texto está sendo escrito.
Dependendo do leitor há até mesmo tratamentos específicos, no caso de
autoridades como o papa (Vossa Santidade), o juiz, o presidente, entre outros. Há algumas características que marcam esse tipo de texto:
- Local e Data
- Destinatário
- Saudação
- Introdução referencial /Interlocução com o destinatário (vocativos)- essencial
- Despedida
OBS: Esses itens estão na ordem em que devem aparecer.
No caso dos concursos há um tipo de carta comumente sugerido: a carta argumentativa. Sobre esse tipo de texto destacaremos algumas “regras” que ajudaram na composição da mesma.
Adequação ao tema: Como são argumentativas devem sustentar uma tese e defendê-la, de modo a persuadir seu interlocutor a concordar com os argumentos utilizados. Além disso, é bom que traga também dados, fatos, exemplos, etc., que possam auxiliar o processo de convencimento do leitor e atestar a veracidade e coerência das opiniões expostas.
Adequação ao tipo de texto: A carta deve obedecer às mesmas características das outras cartas, as quais já foram citadas. Precisam ser coesas e coerentes, construindo um texto, e as informações não devem ser repetidas, ao invés disso é adequado utilizar citações ou opiniões de outros autores, explorando em profundidade essas opiniões. É indispensável que sejam objetivas e analíticas, fazendo observações inteligentes e fundamentadas, sempre criando relações entre os argumentos.
Adequação à norma da língua portuguesa: Deve obedecer, assim como os demais textos, às regras de sintaxe, paragrafação, grafia, concordância, regência (nominal e verbal), colocação pronominal, pontuação e regras de coerência e coesão.
O que diferencia a carta argumentativa das demais cartas é o compromisso que ela assume com o convencimento do interlocutor, e o que a diferencia de uma simples dissertação argumentativa é que esta é dirigida a um interlocutor universal, enquanto aquela é dirigida a um interlocutor previamente especificado. Este fato torna mais fácil o processo de argumentação, já que eu conheço o leitor da minha carta, e assim posso prever os questionamentos e interesses possivelmente vindos dele.
É importante que se saiba que o foco da carta é a persuasão do destinatário. Conhecendo-o podemos fundamentar melhor os argumentos a serem utilizados e adequá-los à realidade daquele público.
Continua...
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